Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suas três filhas. A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por isso era chamada de Bela.
Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu as suas filhas e disse:
— Não ficarei fora por
muito tempo. Quando voltar trarei presentes. O que vocês querem?
As irmãs de
Bela pediram presentes caros, enquanto ela permanecia quieta.
O pai se voltou
para ela, dizendo:
— E você, Bela,
o que quer ganhar?
— Quero uma
rosa, querido pai, porque neste país elas não crescem.
O homem partiu,
conclui os seus negócios, pôs-se na estrada para a volta. Tanta era a vontade
de abraçar as filhas, que viajou por muito tempo sem descansar. Estava muito
cansado e faminto, quando, a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma
mata, por furiosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.
Desesperado,
começou a vagar em busca de uma pousada, quando, de repente, descobriu ao longe
uma luz fraca. Com as forças que lhe restavam dirigiu-se para aquela última
esperança.
Chegou a um
magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto e acolhedor. Bateu várias
vezes, mas sem resposta. Então, decidiu entrar para esquentar-se e esperar os
donos da casa. O interior, realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e
mobiliado de maneira esquisita.
O velho mercador
ficou defronte da lareira para enxugar-se e percebeu que havia uma mesa para
uma pessoa, com comida quente e vinho delicioso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário