segunda-feira, 26 de julho de 2021

Atividade - Resenha crítica

 Brinquedos para ensinar


 

Os méritos do filme dirigido por John Lasseter são muitos. Além de ser um belíssimo trabalho (estreia da parceria entre Disney e Pixar), com roteiro bem arquitetado, personagens carismáticos e aventura na medida certa, abriu portas para várias outras boas produções.

 Se não fossem Woody e Buzz, talvez não víssemos (do modo como chegaram aos nossos olhos, pelo menos) Formiguinhaz (1998), Shrek (2001), Procurando Nemo (2003) e Ratatouille (2007)entre tantos outros.

Woody, um cowboy das antigas, é o boneco favorito de Andy, até que o garoto é presenteado com Buzz Lightyear, o herói do espaço, que passa a tomar conta do quarto de brincar. A rivalidade entre os dois bonecos acaba levando-os a enfrentar Sid, um garoto que mora ao lado e adora torturar brinquedos. Woody e Buzz terão que trabalhar juntos para escapar dessa ameaça, mas, no meio do caminho, acabam percebendo que são verdadeiros amigos.

Além do visual impressionante para a época, o que mais chama a atenção em Toy Story é a sua trama. Criativa e com personagens profundos, a animação tem uma história que consegue agradar em cheio as crianças e ainda interessar aos adultos. Aliás, isso é uma característica da grande maioria das animações dos últimos anos. Essa preocupação com o público não infantil acabou elevando o desafio para os roteiristas e transformou as histórias em um programa para toda a família.

Woody, por exemplo, é retratado como um bom brinquedo, porque e ótimo líder para seus amigos, responsável e atencioso. No entanto, ao perder seu lugar de destaque na vida de Andy, o cowboy revela uma sensação que lhe era desconhecida: a inveja. Que protagonista de animações, até então, possuía sentimentos tão mundanos quanto ciúme e inveja? Por conseguir quebrar os preceitos básicos do chamado “filme para crianças”, a Pixar acerta em cheio. O fato de Woody ter estes defeitos não é menos pedagógico para os pequenos. Eles acabam entendendo que nutrir este tipo de sentimento acaba não levando a nada. E tudo isso é compreendido sem apelar para lições de moral caretas ou óbvias.

Diante de tantos ensinamentos, pode-se afirmar que Toy story é um filme para todas idades e traz muito mais do que humor como temática. Essa obra apresenta, pois, uma excelente proposta para o público em geral.

 

https://www.papodecinema.com.br/filmes/toy-story/

 

01. Encontre palavras que substituam as expressões grifadas em amarelo:

02. De que forma o personagem Wood é descrito pelo resenhista?

03. Na sua opinião, a produção é capaz de ensinar algo às crianças?

04. Conforme a análise crítica do resenhista, é possível afirmar que o filme Toy Story é recomendado para todas as idades? Justifique:

05. Releia o trecho:

Que protagonista de animações, até então, possuía sentimentos tão mundanos quanto ciúme e inveja? Por conseguir quebrar os preceitos básicos do chamado “filme para crianças”, a Pixar acerta em cheio. O fato de Woody ter estes defeitos não é menos pedagógico para os pequenos.

O que o resenhista quis dizer ao usar a expressão “menos pedagógico”?

 

2 comentários:

  1. 1. aditiva - explicativa - adversativa - explicativa
    2. Período composto. Oração coordenada sindética aditiva
    3. Composto por subordinação. Se ela for dividida em duas partes, ela perderá o sentido, percebendo-se que é uma oração subordinada
    4. Sim. Por exemplo, este filme nos traz lições para a vida
    5. Quis dizer que o filme talvez não fosse tão recomendado para crianças

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